Autobiografia de Keith Richards revela histórias curiosas e desvendo os mitos sobre sua carreira |
Autor de letras e melodias que entraram para a história como (I can't get no) Satisfaction, Start me up, Beast of Burden, Gimme Shelter, Jumping Jack Flash e tantas outras, Keith Richards,
73 anos, guitarrista dos Rolling Stones, lançou em 2010 a autobiografia “Vida”, escrita em parceria com o
jornalista americano James Fox, traduzida e lançada no Brasil pela editora
Globo.
Depois de sete anos do lançamento, eu tive a oportunidade de
ler a obra. São mais de 600 páginas de histórias impressionantes que vão desde
a infância de Keith, o início da amizade com Mick Jagger, as
brigas com Brian Jones, fundador dos Stones, o envolvimento com drogas, prisões, sua relação conturbada com Anita Pallenberg até o envolvimento com os filhos e casamento com Patti Hansen.
Richards garante que tudo o que está no livro é verdade, inclusive, ele teve até que se
desculpar publicamente com Mick Jagger sobre os comentários impiedosos sobre o
amigo que durante alguns anos foi também seu desafeto. O guitarrista disse que Mick sofria de Lead Singer Syndrome (em tradução livre Síndrome do Vocalista).
A boa relação entre os dois na década de 60 e 70 tornou-se um misto de disputa por ego e vaidade que atrapalhou a banda durante as décadas de 80 e 90, contudo manteve a dupla "Glimmer Twins" afinada.
Keith definiu o período como "Guerra Fria", mas pelo o que tudo indica, se reconciliaram em 2013, depois da retratação do guitarrista.
Em 2016, já em paz depois do período turbulento, a dupla relembrou os tempos em que moraram juntos em um apartamento em Londres:
Essa história também é detalhada por Keith em sua autobiografia.
A boa relação entre os dois na década de 60 e 70 tornou-se um misto de disputa por ego e vaidade que atrapalhou a banda durante as décadas de 80 e 90, contudo manteve a dupla "Glimmer Twins" afinada.
Keith definiu o período como "Guerra Fria", mas pelo o que tudo indica, se reconciliaram em 2013, depois da retratação do guitarrista.
Em 2016, já em paz depois do período turbulento, a dupla relembrou os tempos em que moraram juntos em um apartamento em Londres:
Essa história também é detalhada por Keith em sua autobiografia.
Após o término do livro é possível concluir que Richards não
tem sete vidas. Ele deve ter muito mais, pois sofreu inúmeros acidentes, além
de revelar todo seu envolvimento com drogas, bebidas, dias seguidos sem dormir trancado no estúdio gravando e compondo, além da sua relação conflitante com a polícia dos países onde morou. Uma vida
insalubre, sem nenhuma dúvida.
Richards não esqueceu de esclarecer alguns mitos sobre sua vida, como o que fez com as cinzas de seu pai e a tão falada troca de
sangue na Suíça durante um tratamento de desintoxicação para se livrar das
drogas.
Ao longo das histórias, Keith desmistifica algumas lendas em torno de suas músicas e revela como acontecia o processo de criação, composição e gravação de clássicos como Happy, Tumbing Dice, Honky Tonk Women (que nasceu como Country Honky composta no Brasil) e Before they make me run (uma canção em referência ao seu julgamento em Toronto, no Canadá).
Ao longo das histórias, Keith desmistifica algumas lendas em torno de suas músicas e revela como acontecia o processo de criação, composição e gravação de clássicos como Happy, Tumbing Dice, Honky Tonk Women (que nasceu como Country Honky composta no Brasil) e Before they make me run (uma canção em referência ao seu julgamento em Toronto, no Canadá).
Quem gosta de boas histórias e quer uma leitura divertida do
início ao fim, pode ler “Vida” que não irá se arrepender.
Os fãs dos Stones se orgulham ainda mais do ídolo imortal.