segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Novo centro de lazer em Franco da Rocha precisa de ajustes

O novo Parque Municipal de Franco da Rocha, Benedito Bueno de Morais, inaugurado no último aniversário da cidade, 30/11/2016, é uma boa opção de lazer para quem mora na cidade e não consegue se deslocar até São Paulo ou outra cidade da região para curtir um dia de lazer. O local conta com quadra poliesportiva, piscina, pista de atletismo, pista de skate, pista de ciclismo, playground e campo de futebol. Além disso, também há estacionamento para carros, motos e bicicletas.



Desde a inauguração do novo parque municipal, eu tenho frequentado o local diariamente. Posso afirmar que a sensação é de felicidade por ter um equipamento público de qualidade perto de casa e ver que muita gente está fazendo bom uso do espaço.




Anteriormente não havia local adequado na cidade para a prática de esportes. As pessoas faziam caminhadas, andavam de bicicletas e corriam nas estradas que ligam Franco da Rocha a Caieiras ou a Mairiporã. Um perigo!




Acredito que quando a construção do novo Parque Municipal teve início, nem o mais otimista cidadão franco-rochense acreditava que o resultado seria satisfatório.

Apesar de todos esses fatores positivos, o Parque Benedito Bueno ainda conta com falhas graves que comprometem a segurança dos usuários e precisam de ajustes urgentes!

O grande desafio não é construir um Parque e entregá-lo para o povo. O desafio maior é administrar esse patrimônio, fato novo também para os gestores da cidade. Por isso, é necessário ter atenção redobrada para a diversão não se transformar em tensão dos frequentadores. 

Logo de imediato, ao entrar no Parque, nota-se que a segurança não é adequada, pois o local que conta com 90 mil metros quadrados, possui apenas dois guardas municipais parados na entrada e que se revesam com outras duplas ao longo do dia. Não é papel da GCM (Guarda Civil Metropolitana) fazer a segurança dessa área. O ideal é que uma empresa de segurança terceirizada seja contratada e fique responsável por manter a ordem e disciplina, além de fazer rondas à pé e de bicicletas. 

Lamentavelmente, algumas brigas já aconteceram no Parque e o consumo de bebidas alcoólicas e drogas é visível, sobretudo, envolvendo menores de idade. Isso afasta famílias e pessoas de bem do local. O reforço da segurança tem de ser resolvido com extrema urgência. 




Outro problema grave que eu detectei foi na pista de ciclismo. Além de ser muito estreita, com curvas fechadas, ela não conta com área de segurança. Há pedras ao lado da pista (ver imagem acima) e um acidente pode causar a morte de uma pessoa ou criança. O ideal é que essa área seja gramada. É uma falta de atenção gravíssima de quem projetou, executou e aprovou essa construção. Aliás, o grande problema de algumas obras, é a falta de supervisão e senso crítico de quem contrata o serviço.

Eu não encontrei a informação de quem é o responsável pela área. Será que há algum diretor ou administrador do Parque? Quem responderá pela manutenção e utilização do local? Essa informação precisa ser de fácil acesso à população. Eu tentei encontrar essa informação no site da prefeitura e não a encontrei. Também tentei o contato com algum responsável para esclarecer essas dúvidas, mas o recesso de fim de ano impossibilitou mais esclarecimentos até a publicação desse texto. 





Os administradores da cidade devem pensar em como fazer com que o novo Parque se auto-sustente. É interessante alugar alguns espaços para feiras de artesanatos, food-trucks e feiras gastronômicas, além de utilizar alguns espaços para fins comerciais como a implantação de outdorrs. O Parque precisa ter rentabilidade para que não comprometa o orçamento da cidade. 

Com essa receita, será possível fazer a manutenção do Parque, pagar as equipes de segurança e limpeza terceirizadas. 

Também é fundamental o papel de fiscalização dos usuários. Isso também é cidadania! 

É preciso estudar como é feito em outros Parques de outras cidades e adequar o modelo de gestão para nossa realidade, pois o Parque é muito bom, tanto é que 90% desse texto eu escrevi sentado no gramado na sombra de uma árvore. O que não pode é deixar o local do jeito que está. 

 Você também frequenta o novo Parque de Franco da Rocha? Se tiver algum detalhe ou comentário, poste nos comentários.  


quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Equipe esportiva da Rádio Nova Estação é premiada em noite de festa da imprensa de São Paulo

Na noite da última segunda-feira, 19/12/2016, a equipe esportiva “Gol de Placa”, da rádio Nova Estação FM, de Franco da Rocha, ficou em segundo lugar na disputa do troféu ACEESP que anualmente premia cronistas esportivos em várias categorias. 



A emissora regional se qualificou entre as três finalistas após superar mais de 500 emissoras espalhadas ao longo de todo o estado.



A ACEESP (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo) abriu o processo de votação no mês de novembro e desde então ouvintes de todo o estado puderam registrar sua preferência na modalidade “Melhor Rádio do Interior”. Foram qualificadas as rádios Central e Bandeirantes (ambas de Campinas-SP) e a Nova Estação FM (Franco da Rocha-SP).





Finalistas na respectiva categoria, os vencedores foram anunciados durante jantar que comemorou os 75 anos da entidade no Esporte Clube Sírio, na noite de segunda-feira, durante jantar de comemoração dos 75 anos da entidade.



No estado, a rádio Nova Estação FM é a única emissora comunitária que transmite futebol desde os locais onde as partidas acontecem; do Paulistão, passando pelas Copas Libertadores, Sul Americana, Paulista e do Brasil ao Brasileirão em suas quatro séries (A, B, C e D). O desafio completará dez anos em 2017.



Coordenador da equipe, o jornalista, radialista e cronista esportivo Célio Campos, salienta que o excelente resultado alcançado mostrou o espírito da equipe. “União, profissionalismo, pertencimento além do foco que em nenhum momento foi perdido, nos levou a essa realização de um sonho. Deixamos para trás gigantes do mundo publicitário e humildemente chegamos a um patamar que jamais será esquecido. Só temos uma palavra a dizer – gratidão”, concluiu.

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

São Paulo arrisca e pode ficar mais uma temporada sem título

Rogério Ceni como técnico no São Paulo para 2017? Sim, a diretoria são paulina confirmou o ex - goleiro e ídolo do time como treinador a partir do ano que vem. Logo surgem várias perguntas e também as curiosidades: Será que vai dar certo? Como será o primeiro trabalho de Rogério como técnico? Pode dar errado? Todas as respostas que você pensar para cada pergunta são possíveis. Ainda é cedo para uma avaliação concreta. Podemos opinar baseado em algumas experiências parecidas, boas e outras ruins.


Rogério Ceni será o treinador do São Paulo em 2017
Créditos: Igor Amorim / saopaulofc.net


No meu ponto de vista, acredito que o São Paulo se precipitou ao lançar Rogério Ceni como técnico para a temporada de 2017 sem ter nenhuma experiência anterior.
O mais prudente seria dar chance ao ex - arqueiro de treinar as equipes de base, ser auxiliar de alguns treinadores no time principal e depois ter a oportunidade de ser efetivamente o técnico do profissional.

Para citar apenas um exemplo: Muricy Ramalho foi ídolo do São Paulo quando jogava, mas para virar treinador do time profissional ele foi auxiliar de vários técnicos até receber em 1997 a chance de comandar a equipe do Morumbi. Teve êxito na carreira e se inspirou nos métodos de Telê Santana.

Há exemplos de ídolos que não deram certo em seus clubes: Falcão e Dunga no Internacional, além de Júnior no Flamengo.

Ser ídolo de um clube não garante bom trabalho ou alguém acredita que o Pelé teria sucesso como técnico da Seleção Brasileira ou do Santos? A resposta é óbvia...

É muito arriscado o que o São Paulo está fazendo ao lançar Rogério Ceni como treinador dois anos após encerrar a carreira e sem ter tido uma chance de mostrar o seu trabalho. O tricolor corre um sério risco de ficar mais um ano sem títulos.


Por fim, creio que Rogério Ceni tem o perfil para comandar e tem algo que muitos treinadores não têm: a busca pela excelência no trabalho. 

Qual a sua expectativa sobre o trabalho de Rogério Ceni como treinador do São Paulo? 




Primeira entrevista de Rogério Ceni como treinador do São Paulo


terça-feira, 4 de outubro de 2016

Transmissão, bastidores e curiosidades de Flamengo x Figueirense no Pacaembu

No último dia 18/09/2016 eu transmiti pela rádio Nova Estação FM a partida Flamengo 2 x 0 Figueirense válida pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro, no estádio Dr. Paulo Machado de Carvalho, o famoso Pacaembu, em São Paulo. Além da minha narração, a transmissão contou com os comentários de Célio Campos, reportagens de Fábio Augusto e técnica externa de Roberto Premero.


Repórter Fábio Augusto, técnico de externa Roberto Premero, comentarista Célio Campos e o narrador Vander Felipe transmitiram Flamengo 2 x 0 Figueirense pela rádio Nova Estação FM


Por que o Flamengo X Figueirense aconteceu no Pacaembu, em São Paulo?

Há vários fatores que contribuíram:


  • Não foi a primeira vez que o Flamengo jogou em São Paulo nesse ano. Durante a Taça Guanabara, o clássico Fla x Flu foi realizado no Pacaembu por falta de estádios na cidade do Rio de Janeiro; e também pelo fato de não ser lucrativo para os clubes jogarem em cidades do interior do Rio, como Volta Redonda, por exemplo.

  •  O Flamengo identificou que em São Paulo há cerca de três mil sócios torcedores e milhares de torcedores anônimos. 

  • Além dos fatores citados acima, os estádios do Maracanã e Engenhão ainda estão entregues aos organizadores dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos e por isso não podem receber partidas de futebol. 
A partida foi uma verdadeira festa, pois muitos torcedores do Rio de Janeiro viajaram a São Paulo para assistirem ao confronto que aconteceu em um domingo de muito calor às 11hrs. 

Mais de 29 mil torcedores acompanharam o Flamengo na cidade de São Paulo


O time rubro-negro fez uma grande campanha para convocar a torcida, afinal, a equipe é vice-líder do Brasileirão e tem chance de conquistar o título. 

Em campo, os cariocas tentaram retribuir todo apoio e carinho dos torcedores. Fizeram um bom jogo e venceram por 2 a 0. 

Metade do setor do tobogã ficou fechado para cumprir punição ao Flamengo imposta pelo STJD


A experiência de participar da cobertura de um jogo como esse foi incrível. Eu já havia trabalhado na partida entre Flamengo x Fluminense, também no Pacaembu, pela Taça Guanabara. No entanto, era apenas um jogo de meio de tabela, sem tanto apelo. Esse duelo do Flamengo contra o Figueirense tinha clima de decisão pelo fato do time rubro-negro lutar pelo título com o Palmeiras. 


Aquecimento do time rubro-negro no gramado do estádio Municipal de São Paulo



Aquecimento do Figueirense no gramado do Pacaembu




No total, 29.778 torcedores compareceram ao estádio do Pacaembu para assistir Flamengo 2 x 0 Figueirense, o que resultou numa renda de R$ 1.502.640,00. 


Confira os melhores momentos da narração de Flamengo 2 x 0 Figueirense:







A arrecadação que o time carioca conseguiu obter em São Paulo é maior do que tem quando manda suas partidas nas cidades de Brasília, Cariacica ou Volta Redonda. Por isso, a ideia da diretoria flamenguista é mandar mais jogos na cidade de São Paulo e utilizar o Pacaembu como uma das casas da equipe fora do Rio de Janeiro. Além disso, atende o desejo de boa parte da torcida que mora em São Paulo. 

Confira os bastidores da transmissão de Flamengo x Figureirense:






A ideia de mandar alguns jogos em São Paulo deu tão certo que a diretoria do Flamengo já marcou para o Pacaembu o duelo contra o Santa Cruz, no próximo dia 09/10/2016, às 17hrs, válido pela 29ª rodada do Brasileirão.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Estádio por onde andei: Rua Javari

No dia 17/07/2016 pela primeira vez eu tive a oportunidade de transmitir uma partida do Juventus na tradicional Rua Javari (estádio Conde Rodolfo Crespi). Eu já tinha ido ao estádio outras vezes, mas apenas para assistir.



Visão da cabine de transmissão de rádio no estádio Conde Rodolfo Crespi


Transmiti o duelo pela rádio Nova Estação FM de Franco da Rocha com os comentários de Célio Campos e reportagem de Fábio Augusto. 

A partida era válida pela 2ª rodada do grupo 3 da Copa Paulista de Futebol e o adversário do "moleque travesso" foi o Ituano, que venceu por 1 a 0. Jogo amarrado, dramático, brigado e com sensação de que quem fizesse o primeiro gol venceria o confronto. Foi exatamente o que ocorreu.  





A experiência de transmitir um jogo na Rua Javari é indescritível, pois o local tem um ambiente nostálgico e romântico, que por vezes, fez-me remeter ao passado e ter a sensação que até então eu só conhecia através da história. 





A história do Juventus, da Mooca, e do estádio em que a equipe manda seus jogos começou na década de 20. 




O Cotonifício Rodolfo Crespi F.C. foi fundado no ano de 1924 em uma modesta salinha, fruto da fusão do Extra São Paulo F.C. e do Cavalheiro Crespi F.C. tradicionais clubes da várzea do bairro da Mooca formado por empregados da fábrica de tecidos da família Crespi.





Na ocasião decidiu-se por manter as cores do Extra São Paulo  (vermelho, preto e branco) como sendo os oficiais da nova agremiação.




Em contrapartida, o Cavalheiro Crespi F.C. cedeu a sua sede social – localizada na Rua dos Trilhos, nº 42 (antigo), preservando como data simbólica de fundação do clube o dia 20/04/1924.




Em 1925, o Cavalheiro Rodolfo Crespi ofertou a esta nova agremiação que tanto honrava o bom nome de sua fábrica no cenário esportivo um amplo terreno situado na Alameda Javry, nº 117 – atual Rua Javari – a fim de que naquele espaço, utilizado como cocheira de cavalos, fosse desenvolvida a prática do futebol em franca popularização na cidade em condições melhores e mais dignas.




Em Assembléia Geral Extraordinária realizada cinco anos depois, a diretoria do clube da Mooca resolveu mudar o nome da agremiação. Saía de cena o romântico Cotoníficio Rodolfo Crespi F.C. e surgia o imortal Clube Atlético Juventus. A sugestão do novo nome partiu do Conde Rodolfo Crespi. As cores oficiais do clube passaram a ser grená e branco que permanecem até os dias de hoje.

Moleque travesso

No dia 14 de setembro de 1930, um fato marcante entraria para sempre na história do Clube Atlético Juventus. Disputando pela primeira vez a elite do futebol profissional, o Garoto – como era conhecido o Juventus – surpreendeu a todos ao vencer a forte equipe do Corinthians em pleno Parque São Jorge por 2 a 1, com gols marcados por Nico e Piola.

Nascia alia um fatalismo e um apelido. Surgia a mística do Moleque Travesso, imortalizada nas palavras do jornalista esportivo Tomas Mazzoni, que batizou o feito do novato time da Mooca como uma travessura de um moleque que ousou vencer um gigante em seus próprios domínios.

Acompanhar uma partida do Juventus na Rua Javari é um programa recomendado para qualquer pessoa que tenha vontade de assistir uma partida de futebol ao vivo ou queira levar crianças para viver o ambiente do estádio. Apesar da torcida fanática, o ambiente é muito amistoso entre os torcedores que frequentam o estádio.  

Para conhecer mais sobre a história do Juventus e esse "romantismo" que cerca o clube da Mooca, convido você a assistir aos vídeos abaixo com personagens que fazem parte dessa história. 




quinta-feira, 7 de julho de 2016

Estádio por onde andei: Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista

No último sábado, 02/07/2016, fui pela primeira vez ao estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista, para transmitir pela rádio Nova Estação FM Bragantino x Paraná Clube pelo Campeonato Brasileiro série - B. 



Estádio Nabizão, casa do Bragantino e já foi palco de jogos importantes no cenário nacional


A cidade de Bragança Paulista, que é muito bonita, eu já conhecia, mas há anos eu não ia até lá para uma visita. Gosto muito do clima e da culinária local 




Na área reservada para a imprensa, é possível ter essa belíssima vista do centro da cidade



Visão da área interna do estádio para o centro da cidade


Logo na entrada do estádio há uma escultura de madeira no formato de um leão, que é o mascote do Bragantino. 





Durante as disputas dos campeonatos amadores, desde sua fundação, o maior rival do Bragantino no futebol era a equipe do Bragança Futebol Clube. Em 1944, para vencer e acabar com fama de perdedor, o time chegou a contratar alguns atletas importantes da capital para poder derrotar seu o maior rival, o Bragantino.

Mesmo com uma equipe teoricamente inferior, o "Massa Bruta" derrotou o Bragança e como forma de homenagear o clube, Cícero Marques, então presidente do Bragantino, mandou fazer um quadro com a figura do Leão. Desde então o animal virou a mascote da equipe.


Na entrada da cabine de transmissão a identificação do local de trabalho da equipe de esportes da rádio Nova Estação FM. 






Transmiti essa partida ao lado do comentarista Wagner Hiroi, do repórter Célio Campos e do técnico do externa Roberto Premero. 




Vander Felipe, Célio Campos, Roberto Premero e Wagner Hiroi na cabine de transmissão em Bragança



O estádio Nabi Abi Chedid nasceu em 1933 com o nome de Marcelo Stefani, que foi quem doou o terreno e ajudou na construção do estádio. Nabi era o presidente do Bragantino na época e também cedeu materiais para o término da obra. Nesse período surgiu o apelido do Bragantino de "Massa Bruta" pelo fato de torcedores e moradores da região doarem materiais para a finalização do estádio. 



Paraná e Bragantino perfilados para a execução do hino Nacional


Em 2009 aconteceu uma polêmica. O presidente do Bragantino, Marco Antônio Chedid, pediu ao Conselho Deliberativo do clube a mudança do nome do estádio de Marcelo Stéfani para Nabi Abi Chedid, seu pai que faleceu em 2007. O pedido causou polêmica entre os torcedores locais, contudo, foi deferido pelos conselheiros e a mudança de nome se consolidou. 







Após a mudança de nome, moradores e torcedores de Bragança Paulista passaram a chamar o estádio carinhosamente de "Nabizão". 






O estádio Nabi Abi Chedid tem capacidade para 17.128 torcedores, mas chegou a receber mais de 26 mil pessoas na partida entre Bragantino x Novorizontino na final do Paulistão de 1990 quando o "Massa Bruta" conquistou o título estadual. Na época, o time de Bragança era comandado por Vanderlei Luxemburgo e contava com um jovem promissor, o volante Mauro Silva, que depois foi campeão do mundo com o Brasil em 1994 e teve uma carreira brilhante na Europa. Além de Silva, Mazinho foi outro jogador projetado pelo Bragantino que se tornou campeão do mundo em 94. 



Célio Campos e Vander Felipe na cabine de transmissão do estádio Nabi Abi Chedid





Vander Felipe e Wagner Hiroi na cabine de transmissão em Bragança Paulista







Por fim uma curiosidade: na lanchonete do estádio, os lanches levam nomes de personagens marcantes na história do clube como X-Parreira, X-Luxemburgo, X-Marcelo Veiga, X-Mauro Silva e etc., além da tradicional linguiça de Bragança Paulista. 







Confira a narração do gol da vitória do Paraná por 1 a 0 sobre o Bragantino em pênalti convertido por Lúcio Flávio:








sábado, 25 de junho de 2016

Dia de futebol na Arena Corinthians

No último domingo, 19/06/2016, transmiti pela rádio Nova Estação FM Corinthians 3 x 1 Botafogo pelo Campeonato Brasileiro, jogo que marcou a despedida do técnico Tite da equipe alvinegra. O gaúcho agora será treinador da Seleção Brasileira e levará junto Edu Gaspar, que era supervisor de futebol da equipe alvinegra e agora ocupará o cargo de coordenador de Seleções na CBF. 



Material de transmissão pronto para a jornada esportiva

Antes da partida começar, Tite e Edu Gaspar foram homenageados pelo Corinthians pelos serviços prestados ao clube. 


Homenagem para Tite e Edu Gaspar que receberam uma placa das mãos do presidente Roberto de Andrade

Veja o vídeo exibido na Arena Corinthians 




Contra o Botafogo, o Corinthians não encontrou dificuldades para construir a vitória por 3 a 1. 

Veja a narração no momento do primeiro gol alvinegro marcado por Bruno Henrique: 




Logo na sequência o Botafogo empatou o jogo com Leandrinho: 






Cabine das emissoras de rádio na Arena Corinthians



Confira abaixo como foi o dia de trabalho na Arena Corinthians:






sexta-feira, 17 de junho de 2016

Resumo do Derby

Trabalhar em clássico pode parecer fácil, mas não é. Jogos do tamanho de um Palmeiras x Corinthians exigem muito mais dos profissionais envolvidos do que em outras partidas de futebol. 

É evidente que eu sempre tento me preparar o máximo possível para cada transmissão, no entanto, certames que envolvem duas equipes grandes, finais de campeonato e jogos decisivos exigem empenho, atenção, dedicação, estudo e etc. 

Parece que trata-se apenas de um dia de trabalho. Mero engano. A partir do momento em que o profissional recebe a escala para o jogo, começam os estudos das equipes, o acompanhamento do noticiário, a reflexão do histórico do confronto e o modo de como levar tudo isso para o torcedor que está do outro lado. 

Abaixo aproveito para contar como foi o domingo do clássico Palmeiras x Corinthians e mostrar um pouco dos bastidores da transmissão. 


Chegada às imediações do Allianz Parque





Torcedores do Palmeiras se encontram em frente à sede do clube na rua Palestra Itália para se prepararem para o jogo. É uma tradição da torcida alviverde fazer essa reunião e esperar a passagem do ônibus da equipe.








Na chegada ao estádio, o primeiro local que costumo passar é pela Sala de Impresa, onde os jonalistas se reúnem para acompanhar a chegada dos times, entrevistar dirigentes e atualizar o noticiário dos clubes envolvidos.





Por volta das 14h30 o material está pronto para entrar no ar pela rádio Nova Estação FM às 15h00






Atmosfera do estádio














Fim de transmissão: Palmeiras 1 x 0 Corinthians








Gol onde Cleiton Xavier marcou e decretou o triunfo alviverde









Fim de festa na rua Palestra Itália












Vander Felipe. Tecnologia do Blogger.

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