domingo, 15 de janeiro de 2017

Ceni inicia trabalho no São Paulo baseado nas principais equipes do Mundo

O início de trabalho de qualquer profissional gera um misto de ansiedade e incertezas. Você já pensou como foi o seu primeiro dia de trabalho numa grande empresa?  Com Rogério Ceni não deve ter sido diferente. Evidentemente, algumas coisas ele conhece por ter sido jogador e por conhecer como ninguém o São Paulo.


Créditos: Rubens Chiri / saopaulofc.net


Ainda há inúmeras incertezas sobre o trabalho do novo técnico do Tricolor, pois o time ainda não disputou nenhum torneio oficial. No discurso, entretanto, e com ações nos primeiros treinos, pudemos conhecer o que Ceni pensa sobre futebol e o que pretende colocar em prática.

Nos EUA, Ceni treinou o time para Flórida Cup no 3-4-3, mas alertou que não descarta usar os esquemas 4-1-4-1 ou até mesmo o 3-5-2. Em suas entrevistas, o comandante tem mostrado que a maneira que imagina o São Paulo em campo é semelhante ao que faz Chelsea, Manchester City, Tottenham e Liverpool. Atacam em blocos com cinco ou seis jogadores a fim de buscarem superioridade em setores do campo e defendem com cinco ou seis jogadores. Nesse contexto, os alas e os pontas possuem papéis fundamentais nas ações ofensivas e defensivas. Além disso, ele exige que os goleiros saibam jogar com os pés, recurso utilizado pelas principais equipes da Europa e uma tendencia mundial. 


Desse modo, Rogério Ceni começa no tricolor com o pé direito, pois baseia seu trabalho em dados concretos e mostra que está atento com o que acontece no mundo. 


Confira abaixo algumas imagens disponibilizadas do último treino comandado por Rogério Ceni: 



quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Clubes vizinhos em São Paulo iniciam o ano com mentalidade parecida: definição de perfil para formação de elencos

O Palmeiras se reforçou bem para a temporada de 2017. Ao contrário do ano de 2015 quando contratou mais de 40 jogadores e inchou o elenco, dessa vez há coerência nos reforços. Até o momento, chegaram ao Palmeiras Michel Bastos, Felipe Melo, Guerra, Hyoran, Raphael Veiga e Keno. Jogadores experientes, dois com participações na Copa de 2010 e currículos internacionais.

As contratações foram pontuais e com o propósito de dar ao treinador, Eduardo Baptista, opções e versatilidade.



Em busca de títulos internacionais, o técnico Eduardo Baptista inicia a pré-temporada no Verdão
Créditos: César Greco / Ag. Palmeiras / Divulgação


O objetivo da equipe palestrina é claro: conquistar a Libertadores da América e o Mundial de Clubes da FIFA. Será possível? Só o tempo mostrará, mas o fato é que o planejamento foi acertado e é elogiável essa organização no início do ano, pois há clubes que não contratam jogadores com o perfil planejado. Apenas aproveitam oportunidades de mercado e quase sempre isso termina mal no fim do ano.

O São Paulo, do técnico Rogério Ceni, também tem um perfil de jogadores para montar o elenco. A preferência é por “pratas da casa” e atletas jovens, que estão em formação e poderão ser moldados pelo novo treinador são paulino.


Rogério Ceni comanda elenco recheado de jogadores jovens e formados na base do clube
Créditos: Érico Leonan / saopaulofc.net



Após alguns anos, é possível concluir que algumas gestões mudaram para melhor e a organização do planejamento está de acordo com o que se faz nos grandes times da Europa. Tomara que não seja algo passageiro pelo futebol brasileiro e que outras equipes também sigam esses exemplos. Há esperança.

Entretanto, há um problema: o futebol é um esporte totalmente imprevisível, pois o acaso pode cruzar pelo caminho e todo planejamento correto feito, pode dar errado no final.  


terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Estádio por onde andei: Vail Chaves, em Mogi Mirim

Durante o ano de 2016, eu tive a oportunidade de transmitir jogos de futebol em estádios que eu não conhecia. A experiência foi muito enriquecedora. Já contei aqui no blog as histórias da Rua Javari, estádio do Juventus, da Mooca, e do estádio Nabi Abi Chedid, casa do Bragantino.

Outro estádio legal de conhecer foi o Vail Chaves, do Mogi Mirim, no interior de São Paulo. Com capacidade para 19 mil pessoas.


Estádio do Mogi Mirim já foi palco de partidas importantes âmbito do futebol nacional. Em 2004 recebeu vários jogos importantes do Santos na campanha do título do Campeonato Brasileiro


A partida que transmiti foi Mogi Mirim 1 x 2 Palmeiras, em 10/04/2016, pela rádio Nova Estação FM, com comentários de Wagner Hiroi e Samara Gomes e reportagem de Daniel Reis.

O jogo era importante para as duas equipes, pois o Verdão iniciou mal o Campeonato estadual e precisava vencer para garantir a classificação à próxima fase do Paulistão, enquanto o Mogi precisava vencer para não ser rebaixado para a série A-2 do torneio.



Equipe GOL DE PLACA rádio Nova Estação FM no gramado do estádio Vail Chaves antes da partida entre Mogi Mirim x Palmeiras pelo Campeonato Paulista: Wagner Hiroi (comentarista), Daniel Reis (repórter), Samara Gomes (comentarista) e Vander Felipe (narrador)


O alviverde venceu, se classificou e o Sapão da Mogiana foi rebaixado de divisão.  

A curiosidade histórica no estádio são as constantes mudanças de nome. No fim da década de 30, o empresário Vail Chaves doou o terreno para construção do estádio. A construção durou décadas e a inauguração do estádio aconteceu cinquenta anos depois e o nome do empresário foi dado ao estádio como homenagem.


Time do Mogi Mirim no trabalho de aquecimento antes da partida contra o Palmeiras



Na década de 1980, o então presidente, Wilson Fernandes de Barros, iniciou a construção da arquibancada de concreto, o que aumentou a capacidade do campo de jogo para 19 mil espectadores.

O cartola mudou o nome do estádio pela primeira vez. Como forma de homenagem a si mesmo, ele batizou a casa do Sapão, como é conhecida a equipe, com o seu próprio nome: Wilson Fernandes de Barros.  


Goleiros do Palmeiras Fernando Prass e Jaílson no aquecimento antes da partida contra o Mogi. As cabines de transmissão do estádio Vail Chaves possuem ótima visão para o campo de jogo e sem pontos cegos


Em 1999 o cartola mudou de ideia e resolveu rebatizar o estádio com o nome do Papa João Paulo II, que durou até que Rivaldo assumisse a presidência do clube.

O maior jogador da história do Mogi resolveu homenagear o próprio pai e batizou o estádio de Romildo Vitor Gomes Ferreira.




Em 2005, o estádio tinha o nome de Papa João Paulo II e recebeu o jogo do último título Paulista do São Paulo FC



Assim que Rivaldo renunciou ao cargo de presidente do Mogi, novamente o nome do estádio foi alterado para a nomenclatura original e de alguém que tem história na cidade e no clube: Vail Chaves, empresário que cedeu o terreno para construção foi novamente homenageado, no entanto, o nome do pai de Rivaldo ainda está na entrada principal do estádio. 



O nome do pai de Rivaldo no estádio do Mogi causou polêmica na cidade e muitos torcedores deixaram de frequentar o estádio como forma de protesto

Logo na entrada principal da torcida é possível ver a sala de troféus do Mogi Mirim, que em 2012 foi o time do interior de São Paulo com melhor colocação no Campeonato Estadual e foi premiado pela Federação Paulista de Futebol. 



Sala de troféus do Mogi Mirim fica localizada logo na entrada principal do estádio e de fácil acesso para todos os torcedores

Acompanhar um jogo do Mogi Mirim no estádio Vail Chaves é um ótimo passeio turístico para quem visitar a cidade. Se você está acostumado a acompanhar partidas de futebol nas novas Arenas em São Paulo, a casa do Mogi, assim como outros estádios do interior do estado paulista, lhe proporciona a real sensação de como eram os estádios antigamente. Além disso, os funcionários do Mogi Mirim que trabalham no estádio são atenciosos e simpáticos, sempre dispostos a contar toda a história do local. 

Ouça os gols da vitória do Palmeiras sobre o Mogi Mirim na narração de Vander Felipe em transmissão pela rádio Nova Estação FM de Franco da Rocha: 





Você já visitou o estádio do Mogi Mirim? Tem alguma história interessante? Se sim, poste nos comentários. 

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Resumo de 2016

O ano de 2016 foi de inúmeros aprendizados. Viagens, trabalhos, conquistas, família, amigos e muitas coisas boas aconteceram.




Ao fim de mais um ano, chegou o momento relembrar as coisas boas e fazer um balanço sobre tudo o que aconteceu.


Vander Felipe. Tecnologia do Blogger.

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