terça-feira, 5 de abril de 2016

Muricy apresenta problemas, mas não traz as soluções para o Flamengo

Nos últimos seis jogos, o Flamengo perdeu três (Confiança-SE pela Copa do Brasil, Atlético-PR pela Copa da Primeira Liga e Volta Redonda pela Taça Guanabara) e empatou três (Fluminense, Vasco e Botafogo ambos pela Taça Guanabara), isto é, disputou 18 pontos e somou apenas três. Péssimo aproveitamento para uma equipe que investiu pesado na temporada de 2016.

A campanha da equipe comandada por Muricy Ramalho na Taça Guanabara é vergonhosa, pois o clube está na sexta posição empatado em número de pontos com o Boa Vista e atrás do Volta Redonda, que tem um ponto a mais do que os outros dois concorrentes e está na zona de classificação para a próxima fase. Já imaginou o rubro-negro fora das decisões do Campeonato Estadual? Seria um fiasco sem precedentes. A desculpa do técnico Muricy Ramalho é sempre a mesma e todo mundo já conhece: falta de plantel, viagens desgastantes e calendário apertado.


Muricy Ramalho ainda não conseguiu fazer o Flamengo convencer em 2016 e apresenta velhas justificativas
Créditos: Gilvan de Souza / Flamengo


Essas dificuldades não são exclusividades do Flamengo. O Fluminense também está passando por isso. O Botafogo deu um “jeitinho brasileiro”, arrumou São Januário. O Fluminense, que disputou o mesmo número de jogos que o adversário e também fez longas viagens, está hoje na liderança do certame ao lado do Vasco, ambos com sete pontos.

Até quando os dirigentes flamenguistas vão tolerar esse discurso do treinador? O time da Gávea tem o maior investimento do futebol carioca e não pode ter um rendimento inferior ao do Volta Redonda e do Boavista.  


Muricy Ramalho é muito bem remunerado para trazer as soluções dos problemas e não apenas relatar dificuldades, pois o salário do comandante é maior do que muitos executivos de empresas multinacionais que também trabalham sob pressão e tomam decisões importantes. Esses profissionais, no ambiente corporativo, são pagos para apresentar soluções. 

O treinador, na qualidade de gestor do grupo de jogadores, também deve trazer as soluções efetivas para as dificuldades e não “chorar o leite derramado”, como diz o ditado popular. 

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