Nos últimos seis jogos, o Flamengo perdeu três (Confiança-SE
pela Copa do Brasil, Atlético-PR pela Copa da Primeira Liga e Volta Redonda
pela Taça Guanabara) e empatou três (Fluminense, Vasco e Botafogo ambos pela
Taça Guanabara), isto é, disputou 18 pontos e somou apenas três. Péssimo
aproveitamento para uma equipe que investiu pesado na temporada de 2016.
A campanha da equipe comandada por Muricy Ramalho na Taça
Guanabara é vergonhosa, pois o clube está na sexta posição empatado em número
de pontos com o Boa Vista e atrás do Volta Redonda, que tem um ponto a mais do
que os outros dois concorrentes e está na zona de classificação para a próxima
fase. Já imaginou o rubro-negro fora das decisões do Campeonato Estadual? Seria
um fiasco sem precedentes. A desculpa do técnico Muricy Ramalho é sempre a
mesma e todo mundo já conhece: falta de plantel, viagens desgastantes e
calendário apertado.
Muricy Ramalho ainda não conseguiu fazer o Flamengo convencer em 2016 e apresenta velhas justificativas Créditos: Gilvan de Souza / Flamengo |
Essas dificuldades não são exclusividades do Flamengo. O
Fluminense também está passando por isso. O Botafogo deu um “jeitinho
brasileiro”, arrumou São Januário. O Fluminense, que disputou o mesmo número de
jogos que o adversário e também fez longas viagens, está hoje na liderança do
certame ao lado do Vasco, ambos com sete pontos.
Até quando os dirigentes flamenguistas vão tolerar esse discurso
do treinador? O time da Gávea tem o maior investimento do futebol carioca e não pode ter um rendimento inferior ao do Volta Redonda e do Boavista.
Muricy Ramalho é muito bem remunerado para trazer as soluções
dos problemas e não apenas relatar dificuldades, pois o salário do comandante é
maior do que muitos executivos de empresas multinacionais que também trabalham
sob pressão e tomam decisões importantes. Esses profissionais, no ambiente
corporativo, são pagos para apresentar soluções.
O treinador, na qualidade de gestor do grupo de jogadores, também deve trazer as soluções efetivas para as dificuldades e não “chorar o leite derramado”, como diz o ditado popular.
O treinador, na qualidade de gestor do grupo de jogadores, também deve trazer as soluções efetivas para as dificuldades e não “chorar o leite derramado”, como diz o ditado popular.
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